A equipe da Trevoo conhece as dificuldades para escolher a Casa de Repouso (Residencial para Idosos), principalmente emocionais, que norteiam a decisão de mudança (ou não) de um idoso para um Residencial. Medos e dúvidas se confundem, nos levando a questionar se a atitude a ser tomada será a mais correta para a qualidade de vida do idoso e seus familiares.

Recomendamos que você converse com os membros de sua família e a equipe que acompanha o idoso, (geriatra, clínico, neurologista, entre outros), conheça os melhores Residenciais de São Paulo, apresentados pela www.trevoo.com.br e conte com o apoio do Assessor Familiar durante a pesquisa.

Quanto maior o número de informações que você tiver a este respeito, mais acertada será a sua decisão.

Dicas importantes para escolher a Casa de Repouso:

  1. Existe alguma lei específica que protege o idoso?

Sim, o Estatuto do Idoso, que foi promulgado em outubro de 2003. Essa é a norma que estabelece as prerrogativas, as prioridades e os direitos do idoso no Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

  1. O que é uma ILPI?

ILPI significa instituição de Longa Permanência para Idosos. São elas: casas de repouso, clínicas geriátricas e asilos. Asilo era o nome dado antigamente. Atualmente, ILPI é o nome “politicamente correto” quando nos referirmos as residências coletivas destinadas às pessoas idosas, segundo a RDC 283(http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_283_2005_COMP.pdf/a38f2055- c23a-4eca-94ed-76fa43acb1df), de 2005, Artigo IV, incisivo 3.6. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são caracterizadas como instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condições de liberdade, dignidade e cidadania.

  1. Como saber se o Residencial cumpre as exigências legais?

Para atender as exigências da lei, o Residencial deve ter identificação externa, estar cadastrada no CMVS (Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde) e possuir AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Deve contar com um responsável técnico de nível superior cadastrado junto ao seu respectivo conselho; equipe multidisciplinar com, no mínimo, um médico, um enfermeiro, um nutricionista e um fisioterapeuta; equipe de apoio com auxiliares/técnicos de enfermagem, serviços gerais, cozinheira, podendo também contar com serviços terceirizados como lavanderia, por exemplo.

  1. Quem pode se hospedar?

Podem se hospedar pessoas a partir de 60 anos.

  1. Quando e por que procurar?

A hora ideal é quando você percebe que fica inviável cuidar do idoso/familiar. Observamos que os familiares percorrem uma trajetória de eventos antes de considerar levar o idoso para um Residencial. Isso começa quando algum membro da família passa a dedicar-se em tempo integral ao idoso. Torna-se necessário adaptar a residência para suprir as necessidades da idade avançada e surge a necessidade de contratar um cuidador que fique durante o dia enquanto a família se organiza em esquema de plantão de revezamento durante a noite. Depois de um tempo é preciso encontrar um cuidador para o dia e outro para passar a noite. Só então, esgotadas todas as alternativas, surge a hipótese de procurar um Residencial.

  1. O que observar em uma visita a um Residencial?

Os principais detalhes a serem observados e questionados são:

    1. Limpeza e cuidados dos dormitórios, e demais ambientes onde os idosos residem;

    2. Ambientes de convívio coletivo, se possuem instalações que seguem normas de acessibilidade;

    3. Aparência dos residentes em relação aos cuidados pessoais;

    4. Procedimentos médicos e terapêuticos praticados, quais profissionais compõem a equipe clínica, se há Assistência de enfermagem 24 horas e atendimento médico periódico (que pode ser diariamente ou com intervalos de visitas quinzenais e até mensais)

    5. Quais as atividades são oferecidas para estímulo físico, cognitivo, social e religioso

    6. Em caso de emergências, ou internações hospitalares, qual suporte oferecido pela clínica, se o Residencial possui convênios com alguns tipos de serviços (como remoção médica, com outros profissionais de cuidados especializados, entre outros).

  1. Como devem ser os prontuários dos residentes?

Os prontuários devem ser únicos para cada residente e com evolução de toda equipe multiprofissional, estes deverão conter ainda exames solicitados e seus laudos, e todo que diz respeito ao idoso.

  1. Qual o período mínimo de permanência?

O idoso poderá permanecer o tempo que quiser ou puder. Destacamos que o pagamento mensal é feito antecipadamente. Desta forma os contratos, em geral, não possuem prazo de vigência.

  1. A decisão de institucionalizar um familiar/idoso em um Residencial deve ser da família, do idoso, caso ele tenha condições, ou em conjunto?

Preferencialmente, a decisão deve ser tomada em conjunto, oferecendo ao familiar/idoso a possibilidade de opinar em ir ou não para o Residencial. Porém, em caso de impossibilidade devido a condições clínicas, cabe à família tomar a decisão.

  1. Quais os níveis de dependência que normalmente requerem a mudança para o Residencial?

Aqueles que impedem o idoso desempenhar suas funções de forma independente e segura, e quando seus familiares não tenham condições de proporcionar cuidados profissionais específicos.

  1. Um idoso independente e funcional pode morar em um residencial?

Sim, existem opções de moradia e hospedagem para idosos lúcidos e independentes. Esses locais atendem idosos que desejam independência, segurança, conforto e a possibilidade de interação com outros moradores, além de executarem atividades e receberem estímulos físicos e cognitivos.

  1. Normalmente, um idoso com grave dependência será mais bem cuidado em um Residencial ou em casa?

Sem dúvida, em um Residencial, onde o idoso terá suporte da equipe médica e de enfermagem com cuidados especializados durante 24 horas, fator determinante para uma boa reabilitação.

  1. Em relação aos custos, um idoso com grave dependência gera mais gastos sendo tratado em casa ou em um Residencial?

Acreditamos que os custos serão maiores em casa, local que exige investimentos elevados com equipamentos, serviços especializados, cuidado integral, além de adaptação do ambiente, fato que pode significar uma grande reforma dependendo de cada um. A maioria destes serviços está incluída na mensalidade dos Residenciais, que também se encarregam dos cuidados da parte de hotelaria.

  1. O idoso se sente mais seguro e amparado quando tratado em um Residencial ou em casa? Por quê?

No caso de idosos que demandem cuidados específicos, os Residenciais são as melhores opções de cuidado, oferecendo um ambiente especializado, com profissionais capacitados, treinados e supervisionados que proporcionam ao idoso uma maior sensação de confiança e bem-estar. Para idosos independentes os Residenciais também são uma ótima opção, por oferecerem conforto, segurança e estímulos físicos e cognitivos. O desejo de um idoso independente em ir para um Residencial por muitas vezes está atrelado a ele não querer ter preocupações e demandas das necessidades domésticas e nem de demandar essas necessidades para os familiares.

  1. É difícil o processo de adaptação em um Residencial? É importante a presença periódica da família para uma melhor adaptação?

Varia de idoso para idoso. É comum um estranhamento inicial, porém, nem sempre a presença constante dos familiares fará com que a adaptação seja suficientemente boa. De forma geral, um planejamento interdisciplinar é capaz de definir os cuidados iniciais mais adequados para o idoso.

  1. O que a família pode fazer para contribuir para uma melhor adaptação do idoso?

A colaboração da família é muito importante neste processo, dando apoio ao idoso e a equipe no plano terapêutico e clínico traçado para o idoso.

  1. Quais as atividades/serviços básicos que todo Residencial de qualidade deve oferecer?

Locais de trânsito pessoal e coletivo dotados de acessibilidade, uma rotina composta de atividades que visem o bem-estar biopsicossocial dos idosos (atividades físicas, estimulação cognitiva, inserção social e lazer), serviços ou acessibilidade para cuidados pessoais e de beleza são um bom referencial, cardápios e dietas elaborados por nutricionista adequados para diferentes necessidades e faixas etárias.

Sobre o autor:

Trevoo
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